Documento histórico revela em primeira mão quem foram as guerreiras Amazonas.
Francisco de Orellana foi o primeiro estrangeiro a navegar pelo rio Amazonas, e isso aconteceu no ano 1542. Ele foi nomeado capitão de uma expedição que desceu de Quito, no Peru, e depois atravessou o continente através das águas do grande rio. Com ele estava o Frei Gaspar de Carvajal, que se tornou cronista daquela desventura.
O frei escreveu um documento de importância história inquestionável, o chamado Descobrimento do Rio das amazonas, em que ele relata tudo o que aconteceu na jornada, os povos indígenas que encontraram pelo caminho, a fauna e a flora. Essas descrições têm sido confirmadas pela moderna arqueologia.
No entanto, muito além de ser um documento fundamental para entender a história do Brasil e os povos nativos antes da chegada dos colonizadores portugueses e espanhóis, o relato de Carvajal traz o testemunho ocular da existência de um povo indígena formado apenas por mulheres guerreiras, as quais foram chamadas pelos espanhóis de Amazonas.
Tal encontro foi tão intenso e marcante que determinou o nome do rio, da floresta e de um estado brasileiro.
O livro Descobrimento do Rio das Amazonas agora pode ser lido na íntegra, traduzido diretamente do espanhol, pela primeira vez comentado com a luz das descobertas arqueológicas e linguísticas mais recentes.
Esta nova edição é ideal para quem quer saber exatamente como foi o encontro histórico entre espanhóis e as guerreiras Amazonas, além de ter um panorama da vida indígena nas margens daquele rio nos anos 1541 e 1542.
Como sempre, as informações soltas que são encontradas na internet, sejam em blogues ou mesmo nas famosas e imprecisas “pédias”, estão cheias de inverdades e mentiras a respeito das amazonas. A verdadeira fonte pode agora ser consultada.
Leia também o romance amazofuturista Guerreiras Amazonas.