Se você já sabe o que é o amazofuturismo, então você conhece os Cinco Pilares que dão a esse subgênero da literatura de ficção científica os limites e as possibilidades que o enquadram como algo que merece nosso respeito e que tem o seu valor incontestável para a cultura brasileira e mundial.
Quais livros e obras escritas podem ser considerados amazofuturistas?
O primeiro conto amazofuturista publicado foi o Sistema Amary, de autoria Duda Rodrigues, e apareceu em dezembro de 2020 na edição 02 da revista Tricerata, edição, aliás, parcialmente dedicada ao amazofuturismo em todas as suas expressões artísticas, e não somente à literatura. O conto se enquadra bem no Quinto Pilar do amazofuturismo.
Ainda no final de 2020, a coletânea de contos amazofuturistas Encantarias foi publicada pelo Coletivo Visagem. Reunindo excelentes contos sobre o gênero, a antologia recebeu apoio da prefeitura de Manaus e da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo. Os contos dessa coletânea são ótimos exemplos do novo subgênero da ficção científica, com destaque para o conto XAPONO do autor Luiz Andrade, que se enquadra com perfeição nos Cinco Pilares do amazofuturismo. A coletânea conta, ainda com um posfácio de João Queiroz.
O primeiro romance amazofuturista da história foi publicado por Rogério Pietro em janeiro de 2021, com a publicação do livro que tem o nome do próprio subgênero, Amazofuturismo, lançando os Cinco Pilares do subgênero na literatura.
O conto Amazônia Viva, do autor Rogério Pietro, foi publicado ainda em novembro de 2021, levando o Quinto Pilar do amazofuturismo ao seu limite, como uma experiência literária sobre a consciência de uma coletividade vegetal formada por todas as árvores, arbustos, plantas rasteiras, fungos e microrganismos amazônicos.
No começo de 2022, o livro Amazofuturo: histórias amazofuturistas, da Editora Cyberus, reuniu talentosos autores e autoras em uma coletânea de contos que exploraram o subgênero de diferentes formas e visões. Aqui o destaque vai para a autora Camila Fogase, que colocou toda a essência do subgênero no conto Espelho Quebrado.
Em outubro de 2022, o segundo romance do subgênero foi publicado. Amazofuturismo 2: Primavera Ancestral, do autor Rogério Pietro, é continuação direta do primeiro livro do subgênero. Ele faz parte da série de livros que consolidam o estilo e os Pilares do amazofuturismo.
Em dezembro de 2022, o conto amazofuturista Rio das Amazonas, do autor Rogério Pietro, foi publicado na antologia SAIFERS Volume 2: História alternativa do Brasil.
Mas ainda há muito por vir. Que novos autores e autoras publiquem seus contos e romances amazofuturistas, fazendo o movimento ganhar força e corpo, mostrando ao mundo que o Brasil tem sua própria ficção científica de qualidade, com raízes 100% nacionais.
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