Personagens são presença fundamental em qualquer narrativa em forma de romance. No livro Amazofuturismo, os personagens foram criados respeitando as características do novo subgênero da ficção científica brasileira.

Conheça alguns personagens do livro:

Fanawiri – Indígena da tribo Wara
Desde criança, ela sonhava em ser uma bokosawi (urubu-rei), uma divisão especial de indígenas que percorrem todo o território Wami, da Amazônia até o litoral. Ao crescer, ela se tornou líder de uma equipe bokosawi. Obstinada e habilidosa, ela é uma das poucas capaz de controlar o talismã yome (onça-pintada), o artefato tecnológico mais poderoso dos bokosawis.

Hama – Jovem indígena bokosawi
É noivo de Fanawiri e membro da equipe dela. Sua principal característica é a coragem diante dos perigos.

Towisawa – Líder de todos os urubus-rei
Muito determinado e visionário, não deixa de ter um lado paternal em relação aos seus bokosawis. Tornou-se líder no momento em que a terra de Wami foi invadida pelos estrangeiros vindos do outro lado do oceano.

Firi – Menina indígena que guarda um grande segredo.
Sempre quieta e séria, ela é alvo das brincadeiras dos amigos da mesma idade em sua aldeia.

Kobati – Pai de Firi
Um homem capaz de fazer de tudo por sua filha pequena.

Wato – Líder espiritual e enfermeiro da aldeia onde vivem Firi e Kobati
Ele detém o conhecimento ancestral da história de seu povo.

Capitão Jerônimo Dias
Chefe da Bandeira Calamar, grupo que percorre as selvas em busca de pistas que levem até a Cidade Perdida de Ouro. Vindo da nação chamada Coroa, ele atravessou o oceano com milhares de outros invasores. Ao chegar em Wami, ouviu histórias de uma cidade dourada, e isso o deixou ainda mais determinado a encontrar riquezas na terra nova. Sua bandeira é composta por quatro homens sob o seu comando. Frio e cruel, ele não poupa esforços ou vidas para atingir o objetivo de encontrar a cidade de ouro.

Capitão-mor Bartolomeu Raposo Teixeira
Homem forte da Bandeira da Coroa, ele comanda o Devorador Ultramarino, um dos imensos veículos de ferro que atravessam a selva deixando um rastro de desmatamento e fumaça. O capitão-mor é um dos grandes representantes da Coroa, enviado em missão de explorar as riquezas do novo continente e conquistar o território.

Comendadora Catarina Beatriz Marques de Vaz
Mais conhecida como Víbora de Ferro. Representante da Espada, o braço militar da Coroa. Mulher de confiança do Rei, enviada ao novo continente para averiguar as possibilidades de ganhos para a sua nação. Foi convencida pelo capitão Jerônimo Dias de que a busca pela Cidade Perdida de Ouro os levaria ao maior tesouro da selva. Odiada pelos inimigos e temida pelos aliados, a Comendadora não vai descansar enquanto não dominar o povo da cidade dourada.

Padre Tomás Salvador
Membro do Pergaminho, o braço religioso da Coroa. Assim como os outros da sua irmandade, ele é conhecido por defender que a verdade pode ser atingida apenas por aqueles que se entregaram cegamente ao Pergaminho. Sombrio e sinistro, ele é um exímio torturador, capaz de arrancar qualquer informação de um prisioneiro.

Conheça também alguns elementos que compõem o universo do Amazofuturismo:

Tabora Boti – Cidade onde vive a tribo Wara
Localizada no meio da selva amazônica, Tabora Boti é uma aldeia altamente sustentável e tecnológica, com torres cilíndricas onde vivem as famílias indígenas. As estruturas da aldeia são feitas do metal chamado toba-tokana.

Toba-tokana – Metal dourado que é a base da tecnologia amazofuturista
Toda a aldeia Tabora Boti é feita de toba-tokana, bem como os circuitos dos talismãs eyeheri, que transformam a fisiologia dos bokosawis. Os invasores de além-mar chamam o metal de ouro.

Yomahi
Espécie de veículo flutuante parecido com as motos, mas sem rodas e com forma estilizada de onça-pintada. As yomahis são o principal meio de transporte dos urubus-rei, e a tecnologia que as alimenta tem relação com o talismã yome.

Eyeheri
Talismãs tecnológicos capazes de modificar a fisiologia celular dos usuários, dando a eles propriedades relacionadas aos elementos da natureza ou a animais da selva. Os eyeheri podem ser usados apenas pelos bokosawis. O mais poderoso deles é o da onça-pintada. Poucos bokosawis conquistam a honra de possuir este talismã.

Bokosawis – Grupo de elite da tribo Wara
Composto por indígenas que são responsáveis por patrulhar o território Wami e manter a ordem entre as aldeias e povos indígenas. A palavra bokosawi significa urubu-rei e, assim como o grande pássaro que vigia a selva lá do céu, os bokosawis são os vigilantes incansáveis dotados de aparatos tecnológicos amazofuturistas.

Inawas – Líderes espirituais da aldeia Tabora Boti
Em outras tribos, recebem o nome de pajés. Em número de 12, o grupo dos inawas é composto por homens e mulheres que governam Tabora Boti.

Fehoyama
Nome dados pelos waras aos gigantescos veículos de ferro dos invasores brancos. Os fehoyamas são movidos a vapor e, para produzi-lo, esses monstros de metal cortam as árvores da selva e as trituram para alimentar as enormes fornalhas que fazem a água das caldeiras ferver. O mais conhecido fehoyana é o Devorador Ultramarino, comandado pelo Capitão-mor Bartolomeu Raposo Teixeira. Ele deixa um rastro de desmatamento e fumaça por onde passa.

Dirigíveis
Os invasores usam dirigíveis movidos com a força do vapor para sobrevoar a selva. Os dirigíveis são fundamentais para a travessia do oceano.

Rede D’água
Rede de informação que conecta a maior parte da tecnologia amazofuturista de Tabora Boti. A água tem um papel fundamental para a tribo Wara, porque ela permeia todas as coisas, sendo, portanto, o meio ideal para uma rede de comunicação de dados. Com ajuda das pias de telecomunicação, os cidadãos de Tabora Boti podem enviar e receber informações. E, fazendo uso do eyeheri (talismã) da água, os bokosawis podem se comunicar usando qualquer riacho, poça ou rio que encontrarem na selva.

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